domingo, 25 de abril de 2010

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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Tá tudo terminado?

Gente...
A minha preocupação com a situação de nosso Estado não se restringe a questão da Saúde pública.
Em relação às estradas , a situação tão ridícula quanto a educação e saúde. Vejam o artigo do brilhante jornalista Henrique Bois sobre a péssima propaganda que nos incomoda de 10 em10 minutos na tv:

 Do blog do jornalista Henrique Bois
Fosse apenas ridícula, como afirmou o deputado Edivaldo Holanda (PTC), a musiquinha que o Governo do Estado encomendou para propagandear nas televisões a pavimentação de rodovias estaduais como parte do programa Viva Infraestrutura, lançado em julho do ano passado pela governadora Roseana Sarney, isso seria remediável.
Mas, o escárnio vai muito além. É mais uma fraude que Roseana Sarney no comando do Estado imprime como marca registrada desde sempre.
No pensamento do deputado Holanda, o governo desdobrou trechos de uma mesma estrada, ligando Chapadinha a Pirangi, na fronteira do Piauí, para mostrar serviço. Na realidade nada há de virtude no engodo televisivo. Em inserções até a náusea, diga-se de passagem.
Segundo os versos toscos do jingle caipira postiço, providenciado pela SECOM, o trecho entre Barro Duro, em Tutóia; e Tingidor, em Paulino Neves, “está todo terminado, o asfalto está novinho”.
Na verdade é mais uma mentira do Governo do Estado que colocou placas no local e máquinas que se movem no compasso dos cágados em dias ensolarados. À espera talvez do rigoroso inverno profetizado no começo deste ano pelo secretário de Infraestrutura, o deputado estadual Max Barros (DEM). Aí então, é certo que entrariam em cena os aditivos devidos para que a obra seja enfim concluída.
Na MA-034, entre Chapadinha e São Bernardo, os tapa-buracos e poucos trechos recapeados, alguns ainda precisando ser concluídos, consumiram milhões do Tesouro Estadual. São valores incalculáveis para a população maranhense, informada apenas que a obra de conservação e recuperação da MA 230/034 custaram R$ 12.555.019,68, gastos em quatro meses.
Entre São Bernardo e Pirangi, na MA-345, o estado da rodovia expõe parcela dos maltrapilhos maranhenses que tanta indignação causou ao ser citada, durante julgamento do governador Jackson Lago no Tribunal Superior Eleitoral, TSE, pelo ex-ministro Francisco Rezek. Meninos sem irem à escola tentam ganhar algum com os motoristas, em marcha lenta compulsória. Isso sim é vergonhoso e real.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

LINDA DECISÃO DO PT DO MARANHÃO

Nos últimos dias só se fala na decisão do PT do Maranhão em não apoiar a péssima candidata do PMDB à reeleição e apoiar o deputado que representa a nova geração que vem se mostrando como a solução mais viável de renovação política para nosso Estado, Flávio Dino.
Entendo que para governar Lula teve que fazer aliança e conceder vantagens a corja de vagabundos que vinha mandando no Brasil ao longo da História. Porém, essa alianças não podem ser estendidas ao Maranhão , pois, aquí a situação é completamente outra.
Os aliados de Lula em Brasília têm o Maranhão como um Feudo onde todos são seus servos e onde todos são coagidos e ameaçados. A saúde virou curral de Ricardo Murad e seus parceiros todos empresários que possuem contratos ilegais e tomam posse do dinheiro da saúde sem dó nem piedade.
A nossa educação é a pior de todo o Brasil e foi a moeda de barganha para tentar manter o PT na base de apoio de Roseana , mas o PT foi valente e mostrou que por aquí as coisas estão mudando.
Parabéns ao PT e, principalmente, parabéns ao Maranhão. Fora Sarney. Xô Rosengana !!!  
Na sequencia a repercussão disso em todo o País.



Da Agência Estado

O PT no Maranhão contrariou a orientação nacional do partido e a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não vai apoiar a governadora Roseana Sarney (PMDB) na disputa pela reeleição. Em uma votação dividida, com dois votos de diferença, 87 a 85, os petistas decidiram apoiar o candidato do PCdoB, deputado Flávio Dino, ao governo do Estado. Com isso, Roseana perderá o palanque exclusivo de Lula, considerado o principal puxador de votos no País, e deixará de ganhar cerca de 7 minutos de propaganda eleitoral na TV.
--
Vania.
a com o PT era vista também como uma tentativa do grupo Sarney em ter uma porta de entrada para os movimentos populares organizados no Estado, seguidores do PT, o que poderia dar um perfil renovador para candidatura da governadora.

Com pequenos períodos de afastamento, a família Sarney está no comando do Estado desde a década de 60. O PT teria o cargo de vice na chapa de Roseana. Com dois partidos aliados na disputa, a candidata Dilma Rousseff terá dois palanques no Maranhão.

Dino e seus aliados consideraram o resultado como se fosse uma vitória de um primeiro turno eleitoral. "Não há mais espaço para uma hegemonia absoluta do grupo Sarney", afirmou o deputado, cuja identidade de sua candidatura, segundo afirmou, é a ideia da renovação política. "Há um abismo entre o Brasil, que conseguiu melhorar seus indicadores econômicos e sociais, e o Maranhão campeão do atraso", afirmou.

O grupo da governadora avaliou o resultado como positivo. Considerou que terá metade do PT na campanha de Roseana. A governadora divulgou uma nota na qual ressaltou a aliança com Lula. "Gostaria de ter a participação do PT em coligação conosco e com os demais partidos da base aliada. Essa aliança traria benefícios para a candidatura Dilma", diz a nota.

Dino, agora com o apoio do PT, entrou na disputa com o descrédito do próprio partido. Em fevereiro, uma resolução tirada na reunião do Comitê Central do PCdoB dava um apoio muito discreto à pré-candidatura do deputado. O partido ressaltava a necessidade de contribuir para a aliança nacional, o que foi entendido como uma forma de rifar a candidatura do deputado, caso fosse necessário abdicá-la a favor do acordo do presidente Lula com o PMDB.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse não ter gostado do resultado, seguindo a linha do Palácio do Planalto do apoio ao PMDB de Roseana. "Não vai interferir na aliança nacional", ressaltou.

 

Matéria de Bóis - Central de Notícias

Flávio Dino rejeita tese de intervenção no PT e diz que única derrotada foi Roseana

CENTRAL DE NOTÍCIAS

Henrique Bóis

Na primeira entrevista concedida agora como pré-candidato do PcdoB e PT ao
governo do estado, o deputado federal Flávio Dino, disse que a única
derrotada no encontro estadual petista que decidiu apoiá-lo foi a
governadora Roseana Sarney.

“Tivemos um proceso bastante difícil, intenso, que polarizou as atenções
não somente da militância, mas dos movimentos sociais e da a sociedade
civil em todo estado. Um processo intensamente disputado, um debate de
grande qualidade que se travou no PT . Não houve vencedores e derrotados no
debate interno do PT entre a mudança e a governadora Roseana. A única
derrotada nessse processo é a governadora Roseana e seus aliados”,
enfatizou Flávio Dino.

O deputado adiantou que caberá ao PT indicar o vice na sua chapa. Mas disse
que irá procurar outros partidos para construir uma ampla coligação de
oposião ao grupo que domina há 45 anos o estado. Segundo Dino sua
candidatura não será apenas uma demarcação de posição, mas tem como
objetivo romper com uma situação que o Maranhão se encontra.

“Quando falamos de renovação e mudança, há um conteúdo para isso
tudo.Imaginamos conectar o Maranhão ao Brasil. Na nossa avaliação há uma
dissociação entre o que se passa no plano nacional e o que se passa no
plano estadual. Precisamos romper esse desencontro e promover o encontro
entre o momento de prosperidade que o Brasil atravessa e as marcas
principais que, infelizmente, identificamos na conjuntura maranhense: a
marca do atraso, da pobreza, da exclusão social, do subdesenvolvimento, do
analfabetismo, da mortalidade infantil., da ausência de políticas pública
universais no plano da saúde e educação”, descreveu o deputado federal pelo
PCdoB.

Sobre a conjuntura nacional, Flávio Dino declarou que ao longo da campanha
irá reclamar a posição de palanque principal da pré-candidata apoiada pelo
presidente Lula.

“Reivindicamos a condição de palanque principal da ministra Dilma no
Maranhão porque só nós podemos efetivamente representar no Maranhão essa
pérspectiva que nacionalmente nós construímos com Lula e Dilma”, declarou.

Flávio Dino não enxerga possibilidade de intervenção do diretório nacional
petista na decisão de sábado e que vai dintinguir seu apoio à ministra
Dilma Rousseff no palanque.

A adesão do PSB à pré-candidatura de Flávio Dino deverá ser discutida
durante encontro do partido marcado para os dias 9 e 10 de abril. Dino
espera formar um amplo leque partidário até o início do período eleitoral.

“Nós não temos exclusão de nenhuma natureza. Nosso palanque é amplo a
partir de um programa, de um compromisso com o Maranhão. Todas aquelas
forças políticas que desejarem se somar esse movimento por um Maranhão
forte, por mudança, serão muito bem vindos”, afirmou.

O deputado ressaltou a postura que adotará durante a campanha. “Nós como
sempre buscaremos uma campanha programática de alto nível,respeitosa.
Respeitamos os nosso adversários, Não faremos campanha difamatórias. Se nós
sustentamos a mudança é a mudança de conteúdo, na forma e no método
também”, disse o pré-candidato ao governo pelo PCdoB.

Sobre a postura em relação ao grupo Sarney, Dino descartou qualquer
aproximação. “Não há nenhuma frase, nenhum gesto, nenhum movimento meu de
aliança com o grupo Sarney em toda a minha trajetória política. E lá se vão
26 anos, ainda que esteja no primeiro mandato parlamentar”, ressaltou.

O comunista brincou com a camparação feita em jornal de circulação local
apresentando semelhanças entre o deputado e o ex-presidente Fernando
Collor, hoje senador da República. “Em relação ao ex-presidente Collor eu
estava entre aqueles que lutaram contra ele. O mesmo Flávio de 1989 é o
Flávio de 2010. Eu não mudei nada. Se ele fez autocrítica, acho bastante
positivo, como cristão acredito que as pessoas evoluem”, garantiu.

Durante a entrevista o pré-candidato apresentou as linhas gerais de um
programa de governo que ainda será discutido em plenárias populares. Sobre
a Refinaria Premium, Flávio Dino disse defender o projeto, mas não
acreditar ser ela a única saída para o desenvolvimento do estado. “Nós não
acreditamos que serão os grandes projetos que irá salvar o Maranhão.
Esperamos que a Refinaria Premium se concretize, mas que negociemos com
altivez a divisão das riquezas”, destacou o pré-candidato.

O vice-presidente estadual do PT, Augusto Lobato, e outros
integrantes da Executiva estiveram presentes à entrevista. Os petistas da
executiva que defendiam uma aliança com o PMDB do grupo Sarney no
Maranhão, entre eles o presidente Raimundo Monteiro e o deputado Washington
Oliveira, não apareceram na entrevista.

 

Matéria no JP On Line

Decisão do PT em apoiar Flávio Dino e rejeitar Roseana Sarney repercute na Assembleia

29 de março de 2010 às 19:37

O deputado Rubens Junior (PCdoB) afirmou, na sessão desta segunda-feira (29), que o PT tomou uma atitude corajosa, destemida, independente e valiosa ao decidir, no congresso que realizou no final de semana, apoiar a pré-candidatura a governador do deputado federal comunista, Flávio Dino.

O parlamentar disse que os petistas não se intimidaram com o rolo-compressor utilizado pelo grupo Sarney, que queria puxar a legenda para uma aliança com o PMDB da governadora Roseana Sarney, apontada por ele como a maior derrotada no episódio.

Rubens Junior garantiu que a decisão mostra o amadurecimento do maior partido de esquerda da América Latina, que em 2010 completou 30 anos de fundação, no mesmo ano em que a líder comunista Maria Aragão faria cem anos.

De acordo com o deputado, “o PT enfrentou um dos maiores processos político-partidários que um partido maranhense viveu nos anos recentes”, mas após debates acalorados passou a proposta de aliança com o PCdoB.

GRANDE DERROTADA

Na avaliação do parlamentar, “no PT não houve vencedores e derrotados, ocorreu sim uma disputa entre a mudança e o continuísmo, entre a proposta pró PCdoB e a proposta pró PMDB, entre o pré- candidato Flavio Dino e a governadora Roseana”.

Para o deputado comunista, “a única derrotada nesse processo foi a governadora Roseana Sarney e seus aliados, que olhou de perto o fim de seu poder”.

Rubens Junior disse que as práticas e propostas do grupo político dominante não convenceram os históricos militantes do PT. Ele afirmou que a decisão do PT é uma antecipação do que acontecerá no Maranhão, nas eleições majoritárias deste ano, e que o mesmo debate ideológico e programático que aconteceu na eleição do PT vai se repetir, a exemplo da campanha sistemática contra as oposições. “Usarão os mesmos argumentos, mas ainda assim a vontade do povo, a vontade da base, a vontade da militância prevalecerá no final”, assegurou.

Na avaliação do deputado, os índices sociais no Maranhão permanecem desastrosos e são reflexos do modelo político dominante no Estado, que privilegia os grandes projetos.

Rubens Junior assegurou que o deputado federal Flávio Dino reafirmou em uma entrevista coletiva pela manhã a própria pré-candidatura a governador, quando disse que um dos pontos marcantes de sua campanha será o plano de governo, propondo mudança desse modelo político. Informou ainda que o PCdoB maranhense estará no dia 08 em Brasília reafirmando a sua candidatura em ato puxado pelo PCdoB nacional como primeiro partido, depois da ministra Dilma deixar a Casa Civil, em apoio à candidatura dela sem pedir nada 
em troca.

UNIDADE COM O PSB

Em aparte, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Tavares (PSB), afirmou que o PSB ficará também muito à vontade no palanque de Flávio Dino, e que não havendo a candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB), todos estarão com a ministra Dilma Rousseff.

“Este é um palanque formado pelo convencimento, formado pela ideologia, formado pela boa política, não é um palanque de oportunistas que só defendem o PT, porque o PT é governo”, afirmou.

Ele elogiou também “a decisão do PT, tomada no Congresso, no sábado, de escolher um candidato a governador que tem todas as condições não só de ganhar, mas de fazer um governo exemplar que possa colocar o Maranhão no caminho do desenvolvimento, da justiça social, da educação para todos os maranhenses e da saúde funcionando efetivamente para poder atender melhor as pessoas do Estado”.

No encerramento, Rubens Junior manifestou a confiança de que o PSB também estará junto com o PT e PCdoB em torno da candidatura de Flávio Dino, aliados tradicionais que formam o tripé da esquerda brasileira e maranhense. “Chega de Maranhão novo, chega de Maranhão de novos tempos, é hora do tempo do povo, da quebradeira de coco, do pescador, do pequeno empresário, do agricultor familiar, dos trabalhadores do campo e da cidade, da gente que resistiu e esperou Lula e vai levar Dilma e Flávio Dino ao governo, às ações e a vitória”, pregou.

 

Matéria em O Globo

Eleições 2010

PT do Maranhão não vai apoiar reeleição de Roseana Sarney

Publicada em 28/03/2010 às 23h31

Kássia Brito - Especial para O GLOBO

SÃO LUÍS. O PT do Maranhão, numa votação acirrada, que mostrou a divisão do partido, decidiu apoiar a candidatura ao governo estadual do deputado federal Flávio Dino (PCdoB). A proposta de apoiar a reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB) foi derrotada no congresso estadual do partido, que reuniu 175 delegados. A aliança com Dino venceu por 87 a 85.

Membro da Executiva Nacional do PT, Paulo Frateschi, que foi ao Maranhão acompanhar o congresso, com o presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra, disse que a decisão de apoiar Dino será respeitada.

O deputado federal Domingos Dutra, contrário à aliança local com o PMDB, disse que a disputa foi um capítulo inusitado na história do partido no Maranhão.
- Essa é a primeira vez na história do partido que a gente não está disputando entre petistas, estamos disputando com grupo de fora, com toda chantagem, com uso da máquina. Não estamos numa disputa interna, mas contra Sarney. E nós vencemos.

Roseana ofereceu duas secretarias ao PT

Para tentar manter os petistas ao seu lado, Roseana havia prometido duas secretarias estaduais ao partido - além da já ocupada pelo PT (Trabalho e Economia Solidaria) - e o lugar de vice em sua chapa.

Na tentativa de barrar a aliança do PT com o PMDB, a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais na Agricultura (Fetaema) - uma das entidades ruralistas da base do PT maranhense que congrega 215 sindicatos no estado - editou resolução pregando a aliança com o PCdoB.