Farmácias já adotam resolução da Anvisa sobre venda de medicamento
Thamia Tavares
O Imparcial Online
A resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que trata da disposição de medicamentos à venda nas farmácias já está sendo adotada pelas drogarias da capital, no entanto é avaliada com algumas ressalvas pelos consumidores.
“Deve haver um limite, nem todos os produtos deveriam ser proibidos. Concordo com a venda dos medicamentos sob orientação de um farmacêutico, mas isso não deveria implicar na venda de outros produtos”, disse a estudante Ana Kleide Lemos.
A resolução trata as farmácias e drogarias com um posto avançado de saúde, além de assegurar a presença integral de um farmacêutico nas dependências da loja e a não disposição de medicamentos ao alcance do consumidor. A resolução está em vigor desde o último dia 18, sob pena de multa para os estabelecimentos que não a cumprirem.
“A resolução direcionará as farmácias e drogarias para o objetivo verdadeiro que é de atuar devidamente como um posto avançado de saúde, não uma conveniência”, disse o presidente do sindicato dos farmacêuticos do Estado do Maranhão, Marcelo Rosa.
A disposição de medicamentos em prateleiras ao alcance do consumidor é tido como um facilitador da automedicação o que pode gerar sérios transtornos para a saúde da populção.
“A intoxicação do organismo causado pelo uso indevido de medicamentos é uma das principais causas de internação em emergências e urgências dos hospitais do Maranhão”, disse o presidente.
O motorista Francisco das Chagas concorda com a proibição, nas famárcias, da venda de produtos alimentícios, como refrigerantes e picolés. No entanto, ele acredita que de nada adiantará proibir o acesso do consumidor a alguns medicamentos como os remédios contra dor de cabeça.
“Em qualquer boteco se vende remédio pra fígado, dor de cabeça, dor de estômago, nesses locais é que deveriam ser proibidos, não na farmácia que é o lugar certo pra se vender”, observou.
A presença de um farmacêutico graduado, por todo o período de funcionamento das farmácias e drogarias, também foi uma determinação revista pela Anvisa. Para a farmacêutica Marília Morena, “a revisão da lei é uma vitória da classe, e também do consumidor".
"Agora o cliente não sai da farmácia apenas com o remédio, mas também com orientação. Eu também concordo que alguns alimentos como os dietéticos sejam vendidos nas farmácias”, completou.
As determinações passaram a ser obrigatórias desde a última quinta-feira (18 de fevereiro).
Um termo de ajustamento de conduta foi assinado pela Promotoria de defesa da saúde; pelo Conselho Regional de Saúde; Sindicato dos Farmacêuticos e pelo Sindicato dos profissionais de farmácia, (Sinprofarma), e entrará em vigor no próximo dia 04 de maio. O termo consiste no cumprimento das determinações previstas na resolução RDC 44/2009.
“Deve haver um limite, nem todos os produtos deveriam ser proibidos. Concordo com a venda dos medicamentos sob orientação de um farmacêutico, mas isso não deveria implicar na venda de outros produtos”, disse a estudante Ana Kleide Lemos.
A resolução trata as farmácias e drogarias com um posto avançado de saúde, além de assegurar a presença integral de um farmacêutico nas dependências da loja e a não disposição de medicamentos ao alcance do consumidor. A resolução está em vigor desde o último dia 18, sob pena de multa para os estabelecimentos que não a cumprirem.
“A resolução direcionará as farmácias e drogarias para o objetivo verdadeiro que é de atuar devidamente como um posto avançado de saúde, não uma conveniência”, disse o presidente do sindicato dos farmacêuticos do Estado do Maranhão, Marcelo Rosa.
A disposição de medicamentos em prateleiras ao alcance do consumidor é tido como um facilitador da automedicação o que pode gerar sérios transtornos para a saúde da populção.
“A intoxicação do organismo causado pelo uso indevido de medicamentos é uma das principais causas de internação em emergências e urgências dos hospitais do Maranhão”, disse o presidente.
O motorista Francisco das Chagas concorda com a proibição, nas famárcias, da venda de produtos alimentícios, como refrigerantes e picolés. No entanto, ele acredita que de nada adiantará proibir o acesso do consumidor a alguns medicamentos como os remédios contra dor de cabeça.
“Em qualquer boteco se vende remédio pra fígado, dor de cabeça, dor de estômago, nesses locais é que deveriam ser proibidos, não na farmácia que é o lugar certo pra se vender”, observou.
A presença de um farmacêutico graduado, por todo o período de funcionamento das farmácias e drogarias, também foi uma determinação revista pela Anvisa. Para a farmacêutica Marília Morena, “a revisão da lei é uma vitória da classe, e também do consumidor".
"Agora o cliente não sai da farmácia apenas com o remédio, mas também com orientação. Eu também concordo que alguns alimentos como os dietéticos sejam vendidos nas farmácias”, completou.
As determinações passaram a ser obrigatórias desde a última quinta-feira (18 de fevereiro).
Um termo de ajustamento de conduta foi assinado pela Promotoria de defesa da saúde; pelo Conselho Regional de Saúde; Sindicato dos Farmacêuticos e pelo Sindicato dos profissionais de farmácia, (Sinprofarma), e entrará em vigor no próximo dia 04 de maio. O termo consiste no cumprimento das determinações previstas na resolução RDC 44/2009.